Segunda-feira, 07 de outubro de 2019
O que significa Employer Branding?
A Consultora de Employer Branding, que foi uma das palestrantes do Expo Digitalks Portugal, Joana Pais Afonso, realizou um Quiz através do site slido.com e as respostas foram muito diversificadas:
Uma coisa que salta de imediato à vista é que pensamos nos clientes em toda a estratégia, mas não pensamos em nossos colaboradores. Logo eles que são quem apoia a nossa causa!
É preciso perceber e olhar para a forma como as marcas comunicam seus propósitos para os colaboradores, como é que conseguem fazê-los sentir atraídos e envolvidos com a marca, com a empresa.
Basta pensar que aquilo que os colaboradores falam sobre a empresa passa a ser a referência, assim eles viram quase que de imediato, embaixadores da marca.
Com o employer branding as pessoas se sentem mais motivadas, libertas e felizes, sendo que há um claro aumento da autonomia e do compromisso para com a empresa, já para não falar do crescimento evidente da ligação emocional com a marca, que passa a ir para além daquilo que é a obrigação por conta do salário que se recebe.
No fim de tudo, todo o conjunto desse trabalho se torna atrativo. Torna a própria marca atrativa.
É, por isso, importantíssimo que se defina corretamente qual a mensagem certa que se vai passar, de modo a que as pessoas queiram trabalhar na empresa. É preciso tornar a marca atrativa e nada melhor do que as pessoas que lá trabalham para contar o que verdadeiramente se passa na empresa e porque é que é tão bom trabalhar ali.
A lógica acaba por ser a de que: o que acontece na empresa fica nas redes sociais.
Não adianta investir em publicidade, se a reputação da marca está fraca pelas pessoas.
Mas se já trabalhamos há tantos séculos porque é que só agora se está a falar disto, a nível corporativo?
Porque hoje, as novas gerações, trocam entrevistas por conversas.
E até a linguagem passou a ser diferente.
Deixamos de lado o colaborador recrutado, trocando-o pelo colaborador atraído.
O Chefe passa a ser o líder.
A rigidez é trocada por flexibilidade.
O trabalho é trocado por propósito.
O executar por participar.
Ouvir e fazer por entender, questionar e acrescentar valor.
No entanto, importa destacar que não é só disto que vive o employer branding. Há toda uma parte tecnológica que deve ser pensada. É preciso pensar 24h sobre 24horas. Em qualquer lugar.
É fundamental que se planeje e defina uma estratégia de conteúdos.
Tem de se acompanhar os sites de reviews, quase que permanentemente.
E se olharmos mais para cima, para todo o processo de transformação digital, fica claro que há ainda mais trocas a destacar:
Trocarmos empregos “para a vida” por empregos não criados.
Formação tradicional por aprendizagem continua.
O que se quer hoje, é um trabalho sem fronteiras. Um trabalho remoto.
Se pensarmos em termos de receita de sucesso, é fácil de perceber o caminho a seguir e que a Joana Pais Afonso deixou bem claro:
Tudo isto feito de dentro para fora.
Por último, a palestrante deixou duas questões a fim de fazer a audiência pensar um pouco:
“Quantas pessoas são verdadeiramente fãs de uma marca/ empresa?”
“Os clientes nunca vão amar uma empresa sem que os colaboradores a amem primeiro”.
Se pensarmos nisto a fundo, quase que nos parece óbvio e até linear.
Mas será que, em 2019, o mundo está preparado para pensar e aceitar que isto é mesmo assim?
A Era da Experiência, engajar clientes e colaboradores e torná-los fãs da sua marca é uma premissa para o sucesso de um negócio, certo? No Expo Digitalks, evento que acontece em agosto na cidade de São Paulo, esse assunto será bastante abordado.
Gosto de me denominar como AfroEmpreendedora Criativa pois trabalho empreendendo com vários aspectos da criatividade, seja na Moda como Consultora de Imagem e Estilo ou na Web como Fundadora e Diretora Criativa da Web Imagem, agência online de criação de Websites. Também atuo fazendo palestras, treinamentos e cursos voltados para ambas as áreas, e sou Embaixadora Wix no Brasil.
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